quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Feliz 2015


Não desista. Continue. 
Tenha coragem de fracassar. Se você não está fracassando é sinal de que não está tentando nada novo na vida.
Pense na sua própria evolução, em como suas habilidades se desenvolveram desde a primeira vez em que você realizou o seu trabalho. Pense nas pessoas que você conheceu através dele e tudo o que você transformou e somou até agora. Pense nas oportunidades que se multiplicaram. Algumas delas você pôde aproveitar, outras não, mas se continuar buscando novas oportunidades virão e aí quem sabe você possa estar pronto para elas. 
Encare isso como um desafio de felicidade. Você pode aprender a ser feliz também quando as coisas não acontecem como planejado. Se alcançar isso, vai se sentir pleno. 
Você pode ficar triste e mal-humorado, mas não deixe isso tomar conta da sua vida. 
Como? Não existe fórmula. Você tem que se propor constantemente a felicidade. Todos os dias.
Como Herman Melville em Moby Dick, quando Fleece fala aos tubarões:
" Vocês são vorazes, e não os culpo por isso. Está na sua natureza e não se pode dar jeito. Mas se conseguirem dominar o tubarão que trazem dentro de si, então seriam anjos, porque um anjo não é mais do que um tubarão que se domina."

Coragem, valor e felicidade. 

Um ótimo 2015 pra nós!

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Fazendo biscoitos para o Papai Noel ;)

- Mathias, capricha nesses biscoitos porque se não ficar gostoso Papai Noel não traz presente.
- Ai, então eu vou ficar sem presente, essas estrelinhas estão muito esquisitas..
- Não tem problema filho, ele vai gostar!


- Mãe, os biscoitos estão crescendo demais, vão ficar todos grudados!
- Xiiii filho e agora?
- Não tem problema mãe, ele vai gostar! 




quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Eu quero meu Noel tropical.


- Mãe, tem que chamar o Seu Antônio (pedreiro).
- Por que Mathias?
- Pra fazer um buraco na parede.
- PRA QUÊ?
- Pro Papai Noel entrar, não tem chaminé!

[e a televisão segue nos emburrecendo e afastando do que nos é relativo à origem]

domingo, 21 de setembro de 2014

Sopa de Lego


♪♫Um, dois, feijão com arroz.
Três, quatro, Lego no prato.♩♫

Eu disse que esse Lego de peças pequenas não ía dar certo, mas pra quê ouvir a mãe, né?
Agora estão os dois de castigo!
O tio Diego perdendo o jogo do Corinthians e o Mathias tomando chá de cadeira no pronto-socorro.
E nada de aparecer no raio X a bendita da peça que o cidadão engoliu.
Está confirmado que não está nas vias respiratórias, uffa. Também não está no estômago, então só pode estar no intestino. Ou seja... Vou passar as próximas 24h fiscalizando cocôs.
Ser mãe é padecer no paraíso. :)

domingo, 10 de agosto de 2014

Mãe, feliz dia dos Pais! ...


Essa é uma das delícias de ser uma mãe solteira.
Ter o poder de roubar esse título, com prazer e merecimento e dividi-lo com quem bem entender!
Por hora, com o tio Diego que faz, vamos dizer assim, a maior parte do trabalho sujo:

Jogar bola na areia. Urgh!
Afundar com a criança na piscina grande, mesmo quando a criança grita NÃAAAO.
Ensinar a arrotar e soltar pum. Nos lugares mais inadequados.
Andar de moto em velocidades altíssimas para o meu pobre coração de mãe.
Brincar de lutinha, mesmo sabendo que no final alguém vai sair chorando, no caso o tio.
Ficar horas jogando vídeo-game enquanto a mãe fica horas chamando pra jantar.
Chutar essa maldita bola de futebol dentro de casa, ameaçando a vida das minhas plantinhas.
Dar presentes que fazem sujeira ou barulhos irritantes. Ou os dois.
Enfim... 
Por essas e outras que hoje eu vou dividir o meu título com ele, o tio mais legal que Mc'Donalds!

domingo, 3 de agosto de 2014

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Cansei


Depois de um galo gigantesco na testa pela manhã e uma torneirinha aberta no banheiro à tarde, eu resolvi pedir minhas contas.
Alguma vaga para mãe em tempo integral?
Trabalho em troca de comida. ‪#‎tired‬

domingo, 6 de julho de 2014

Zoo 2014 - Fundação Parque Zoológico de São Paulo






De longe as preferidas, as girafas!




Tem um flamingo-chileno aqui fora, disfarçado de bermuda colorida!


Deslumbrantes, as araras!

quarta-feira, 2 de julho de 2014

A copa taí.


                         

Afinal, a copa taí!
E eu não estou nem aí... rs
Sério. Pra falar bem a verdade, eu só percebi que a copa tinha chegado afinal quando, durante uma conversa amistosa com uma amiga querida, eu senti na sua voz uma ansiedade.
Reconheci na hora.
Aquela vontade doida de se sentir fazendo parte de algo maior do que eu e você.
De dizer: eu tava lá! 

E dar de cara com esse desassossego generalizado me deu uma felicidade imensa.
Felicidade em realizar que eu não sei mais o que é isso.
Essa é uma daquelas vantagens que a maternidade nos traz.
Pra quem escolhe vivê-la integralmente, claro.
Eu não sei o porquê, mas o fato é: eu não preciso mais estar lá. 
Eu não preciso mais estar em nenhum lugar. 
Eu só preciso dormir. De resto, qualquer lugar é lugar.

Boa noite.

sábado, 28 de junho de 2014

Vaaamô, claro!




Como que um ser humano, depois de brincar com terra o dia inteiro, subir em árvore, comer areia e fazer todo tipo de sujeira possível, quer me convencer de: - mamãe, vamô 'lava' só o pé?

domingo, 11 de maio de 2014

Dia das Mães


A primeira festa de Dia das Mães a gente nunca esquece!
Mas também não lembra de nada... 
Porque passou metade da festa chorando e a outra metade tirando foto. :)

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Vai de uva ou de maçã?


A parte mais complicada de ser uma mãe solteira não é a prática.
Como ter alguém que troque uma fralda ou levante de madrugada no meu lugar.
E também, não é a financeira. Porque dinheiro, a gente corre atrás, de um jeito ou de outro.
A parte mais complicada de ser uma mãe solteira é a responsabilidade.
É não ter com quem dividir a responsabilidade.
É não ter pra quem estender o bebê e dizer: É seu também então, segura aí!

É cansativo dar conta sozinha de todas as questões relacionadas ao Mathias.
Porque são muitas. São infinitas. Elas brotas do chão aos montes todos os dias.
Seria muito confortável ter alguém pra decidir por mim pelo menos 1/3 dessa demanda...
Suco de maçã ou de uva? Escola de manhã ou à tarde? Montessori, waldorf ou construtivista?
Dar Ibuprofeno ou levar pro hospital? Será que essa pomada é boa mesmo?
Quem vai conversar com a pedagoga?
Quem vai explicar pra ele, porquê o pai dele não está aqui?

Pra compartilhar tudo isso, tem que ser o responsável pela criança.
Aquele que pôs o nome lá na certidão. Não tem substituto.

Na maior parte do tempo eu me viro bem.
Mas quando o calo aperta. Quando a porca torce o rabo.
Ou seja, quando o angu desanda.
Dá uma vontade doida de olhar pro lado e dizer: Eaí, o que a gente vai fazer?

Mas não tem ninguém lá, do lado.

No fim das contas, todo mundo acaba tentando preencher esse espaço: a vó, o tio, a madrinha, as amigas...
Somando tudo, o saldo é sempre positivo: um monte de gente que ama a gente! :)

Mas a demanda continua, porque a aventura nunca termina...

domingo, 9 de março de 2014

Oh no, I'm the grown-up now!


Há meses ele não fala em outra coisa.
- Eu vou escola! Eu vou escola!
Vestiu o uniforme e saiu todo animado. A mãe foi atrás, prevendo mesmo que essa independência toda tinha prazo de validade...

Chegando na escola, já foi entrando na primeira sala que encontrou aberta. Se sentindo em casa.
Mas não era a sala dele, claro. Aliás ninguém sabia direito qual era a sala dele...
- Deixa ele aqui, a gente acolhe e depois vê direitinho qual é a sala!
Mas ele não está abandonado para ser "acolhido", pensei.
- Eu prefiro esperar.
Depois de algumas resoluções descobrimos que ele ficaria no Infantil 1B.
Descobrimos ainda que a profª era também uma amiga da família, coincidentemente, nora de uma velha amiga da avó do Mathias. Dá pra acreditar?

Na sala certa então ele entrou, sentou e se enturmou.
E eu tentando me disfarçar de cabide...
- E agora, tenho que ir embora?
- Sim. Fica tranquila que vai dar tudo certo!
- ... De qualquer jeito agora ele vai ter que ficar na sua sala! Porque foi pra você que eu entreguei a criança!
- Tudo bem, vai dar tudo certo! (ou seja: vaza!)

Ainda fiquei uns 25 min no portão da escola, olhando a porta da sala de aula fechada.
Esperando, quem sabe, poder enxergar através dela.
Cheguei em casa, e ... nada.
Todo dia eu reclamo. Digo que a única coisa que eu queria na vida era tomar um café da manhã em paz, sem precisar levantar da cadeira 35 vezes.
Hoje que eu tenho 4 horas pra tomar café aos litros, não consigo.
Se não fosse muito ridículo, eu ficaria as 4 horas inteiras na frente da escola tentando desenvolver uma visão de raio X.
Mas não dá, eu sei.

Enfim, 12h.
Me preparei pra encontrar o moleque correndo felizão! Imaginei que pra tirá-lo de dentro da escola seria necessário um carro-guincho.
Só que não.
Ele foi o primeiro a sair da sala pela mão da professora. Com os olhos inchados de chorar.
Quando me viu, ficou tão aliviado... Parecia que estava há uma semana perdido no mato!
Olhou pra mim como se eu fosse uma miragem, tadinho...
A professora:
- Ele se recusou a comer o lachinho, não quis ir ao banheiro e nem deixou que eu tirasse a blusa de frio. Chorou várias vezes. Ele está curioso, quer brincar, mas sente a sua falta. É normal na fase de adaptação.
- ... (suspiro)
- Conversa com ele hoje à tarde!
- Converso... (mas quem conversa comigo?)
- Conversa com ele! (o adulto aqui é você, porra!)

Mais tarde, com os meus botões...
- Acho que eu me precipitei... Acho que ainda não era a hora...
- Mas ele já tem 3 anos! Está na idade certa segundo os pediatras, segundo a pedagogia Waldorf, segundo o método Montessori, segundo Deus e o mundo...
- Mesmo assim, por lei ele só precisaria ir a escola em 2016...
- Mas ele precisa de novos estímulos!
- Tá bom, vamos perguntar pra ele, então...

- Mathias você gostou da escola?
- Gostô!
- Você gostou da professora?
- Gostô!
- Você gostou de brincar com os bebês?
- Gostô!
- Mas então, porque você chorou a manhã inteira, minha nossa senhora?
- Ficô sadade mamãe...

Morri.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

We love to boogie ♪♫♩♫

Marcelo Mourão, 1° bailarino no American Ballet Theatre

Muito animada, liguei num Centro de Esportes vinculado a um escola de educação infantil aqui do bairro, afim de matricular o Mathias numa aula de dança. Ele ADORA dançar! 
E qual foi minha surpresa quando me disseram que NÃO, eu não posso matricular o Mathias numa aula de dança. Não nessa escola.
Não posso porque a aula de dança nessa escola é direcionada somente a meninas.
(suspiro)
Perguntei então, se nunca em tempo algum nenhum aluno dessa escola quis dançar e a resposta foi: NÃO!
Puta preconceito! 
Mas preconceito de quem? Da escola...? Dos pais/mães...?
Não posso acreditar que nunca em tempo algum nenhuma mãe/pai teve a iniciativa de matricular um menino numa aula de dança nessa escola... Será que outras já tiveram a mesma sorte que eu?
Ou será que não tiveram ingenuidade suficiente?

Essas questões de gênero dentro do universo infantil sempre me incomodam... 

Outro dia levei o Mathias pra comprar um chapéu e ele escolheu o rosa. E ficou lindo nele!
Mas tive que enfrentar o olhar atravessado da vendedora, achando certamente que eu sou uma mãe desnaturada que não sabe nem comprar um chapéu "decente" pra criança.
Mas isso não foi nada perto do que aconteceu com a americana Katie Vyktoriah e seu filho Dexter, dentro de um supermercado. Um homem se aproximou gratuitamente, arrancou a tiara rosa que ele usava e agrediu verbalmente a mãe e a criança.
Esse é o Dexter, ele tinha 2 anos na época, e a história completa você pode ver no femmaterna.com.


Mas ainda existem bons exemplos por aí, como a Goldie Blox, uma startup de brinquedos que comercializa jogos de construção para meninas. More than just a princess é o slogan da empresa. Eu sou muito fã. 
Dá uma olhada nesse vídeo promocional que elas veicularam no intervalo do Super Bowl 2014.
                   
                                             

Porque crianças são apenas crianças. Rosa e azul são somente cores e não padrões de gênero.

Mas enfim, em homenagem à minha indignação fiz essa lista simplificada de bailarinos brasileiros famosos, e mesmo sendo estrangeiro, não poderia jamais deixar de mencionar o filme Billy Elliot de quem a história me emociona sempre. 

Os bailarinos brasileiros
Hugo Bianchi
Marcelo Mourão
Klauss Vianna 
Nino Giovanetti 
Rodrigo Pederneiras 
Ronaldo Resedá 
Wagner Rosa

e finalmente, Billy Elliot ♥

                       

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Don't stop me now ♪♫♩♫



Essa é a música do Mathias, pequeno Mister Fahrenheit... :)

Don't stop me now
I'm having such a good time

I'm a shooting star leaping through the sky
Like a tiger defying the laws of gravity
I'm a racing car passing by like Lady Godiva
I'm gonna go go go
There's no stopping me

Don't stop me now
I'm having such a good time
I'm having a ball
Don't stop me now
If you wanna have a good time just give me a call
I don't want to stop at all

I'm a rocket ship on my way to Mars
On a collision course
I am a satellite I'm out of control
Like an atom bomb about to
Oh oh oh oh oh explode

I'm burning through the sky Yeah!
Two hundred degrees
That's why they call me Mister Fahrenheit
I'm traveling at the speed of light
I wanna make a supersonic woman of you

Don't stop me
Don't stop me
Don't stop me

domingo, 12 de janeiro de 2014

E.I.


Filho, você é muito arteiro. Me falta inteligência emocional pra lidar com isso.
Queria ser uma mãe melhor.

Porque você também é muito carinhoso, gentil e altruísta.
Bom leitor, pintor de aquarelas e exímio montador de quebra-cabeças.
Prestativo e observador, quando me ajuda a guardar as compras do mercado.
Agregador e extremamente popular entre os amigos.
Cavalheiro e galanteador quando beija minha mão e me tira pra dançar na cozinha.
Absurdamente charmoso e encantadoramente fotogênico.
Profundo conhecedor de carros, motos e trens.
Sensível admirador de flores e seus diferentes perfumes.
E um persistente assoprador de dentes-de-leão.

Todas essas qualidades, essas virtudes, esses talentos... Tudo isso é seu.
Nada disso é mérito meu. Tudo isso é você.
Tudo isso é a sua natureza. Tudo isso é quem você é.

E é por isso que eu preciso muito mais de você, do que você jamais vai precisar de mim.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Ah tava...


Um tombo
Três band-aids
Nenhuma lágrima

Se eu ganhasse uma moeda cada vez que gritasse: Não corre Mathias...
Tava rica!